A esclerite é caracterizada por edema e infiltração celular de todo a espessura da esclera. É menos frequente que a episclerite, e pode variar entre um episódio leve auto-limitado até a processo grave e necrotizante que pode ameaçar a integridade ocular e costumam estar associado com doenças sistêmicas imunológicas. Associações com doenças sistêmicas são vistas em 50% dos casos, sendo a Artrite Reumatóide a mais comum delas, seguida de Granulomatose de Wegner e Poliarterirte Nodosa. A esclerite é classificada em anterior e posterior. A apresentação é similar à episclerite porém o desconforto é significativamente maior. O diagnóstico é clínico e o tratamento deve ser feito com anti-inflamatórios não-esteróides e corticosteróides orais, podendo necessitar alguma cirurgia em caso de perfuração ocular, e deve-se controlar doeça de base imunológica com imunossupressão sistêmica quando presente.