As distrofias corneanas são um grupo progressivo de opacidades corneanas, as quais são usualmente bilaterais, geneticamente determinadas e não inflamatórias. A idade de aparecimento varia entre a primeira e quarta década. Avanços recentes em genética molecular tem identificado os defeitos genéticos responsáveis pela maior parte das distrofias. Elas são classificadas de acordo com a camada da córnea afetada, como epitelial, camada de bowman, estromal e endotelial. O tratamento se baseia de acordo com as erosões recorrentes, para as distrofias superficiais que afetam a acuidade visual pode ser feito ceratectomia fototerapêutica com excimer laser, e em casos avançados podendo ser necessário transplante de córnea para o restabelecimento visual.